quinta-feira, 5 de junho de 2008

O futuro é agora....




Realmente a mudança está presente em todos os dias de nossa vida numa velocidade alucinante e o futuro não existe, ele é sempre o hoje, o agora. Para ilustrar esta fala utilizo a letra da música do Legião Urbana: "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, se você parar para pensar na verdade não há..."
Recebi um e-mail de uma amiga que reflete sobre a velocidade das coisas e gostaria de compartilhar. Diz o seguinte:



"Vovô nem é tão velho...




Uma tarde o neto conversava com seu avô sobre os acontecimentos e, de repente, perguntou:
- Quantos anos você tem, vovô?
E o avô respondeu:
- Bem, deixa-me pensar um pouco...
Nasci antes da televisão, das vacinas contra a pólio, comidas congeladas, foto copiadora, lentes de contato e pílula anticoncepcional.
Não existiam radares, cartões de crédito, raio laser nem patins on-line.
Não se havia inventado ar-condicionado, lavadora, secadoras (as roupas simplesmente secavam ao vento).
O homem nem havia chegado à lua, "gay" era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual.
Das lésbicas, nunca havíamos ouvido falar e rapazes não usavam piercings.
Nasci antes do computador, duplas carreiras universitárias e terapias de grupo.
Até completar 25 anos, chamava cada homem de "senhor" e cada mulher de "senhora" ou "senhorita".
No meu tempo, virgindade não produzia câncer.
Ensinaram-nos a diferenciar o bem do mal, a ser responsáveis pelos nossos atos.
Acreditávamos que "comida rápida" era o que a gente comia quando estava com pressa.
Ter um bom relacionamento, era dar-se bem com os primos e amigos.
Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava férias juntos.
Não se conhecia telefones sem fio e muito menos celulares.
Nunca havíamos ouvido falar de música estereofônica,
rádios FM, fitas K-7, CDs, DVDs, máquinas de escrever elétricas, calculadoras
(nem as mecânicas quanto mais as portáteis).
"Notebook" era um livreto de anotações.
Aos relógios se dava corda a cada dia.
Não existia nada digital, nem relógios nem indicadores com números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas.
Falando em máquinas, não existiam cafeteiras automáticas, microondas nem rádio-relógios-despertadores.
Para não falar dos videocassetes, ou das filmadoras de vídeo.
As fotos não eram instantâneas e nem coloridas. Havia somente em branco e preto
e a revelação demorava mais de três dias. As de cores não existiam
e quando apareceram, sua revelação era muito cara e demorada.
Se em algo lêssemos "Made in Japan", não se considerava de má qualidade e não existia "Made in Korea", nem "Made in Taiwan", nem "Made in China".
Não se havia ouvido falar de "Pizza Hut", "McDonald`s", nem de café instantâneo.
Havia casas onde se comprava coisas por 5 e 10 centavos.
Os sorvetes, as passagens de ônibus e os refrigerantes, tudo custava 10 centavos.
No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava.
"Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia.
Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho.
Agora me diga quantos anos acha que tenho?
Hiii... vovô.. mais de 200! Falou o neto.
- Não, querido, somente 58!"



Então o tempo não para!
Abraços

3 comentários:

Cibele disse...

Olá Samuel!
Adorei o seu blog. Os textos, imagens, convidam a navegação.Parabéns
Marisa

SERGIO JOSÉ CARDOSO disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anair Weirich disse...

Oi Samuel!
Adorei, muito bom o seu blog.
Parabens

Anair Weirich